O MEU RIVOLI – JAZZ 01
Foi em Janeiro de 2002. O “Expresso” fazia uma antecipação do mandato do novo presidente da Câmara. A notícia nessa página 16 de 12 de Janeiro titulava “Rui Rio orienta interesses imobiliários para a Baixa” e assinava-a a jornalista Margarida Cardoso. Entre as inúmeras referências para o futuro e colado à tristemente célebre política dos Coretos anunciava-se: “As novidades prendem-se com a organização de um Festival de Jazz…”
Novidades!!??
Nem sei se devia rir ou chorar. Nesse ano da graça de 2002 o Festival de Jazz do Porto (surgido em 1991 com o título de “Jazz Europeu no Porto”) atingia a sua 12ª edição. Conseguiu sobrevir até completar as 15 edições mas a “sanha” contabilística atingiu-o este ano. Quem, na ignorância da vida da cidade, anunciava a novidade de um Festival em 2002, acaba por matar, o que já existia, em 2006.
Para a memória, pelos palcos do Rivoli (e do ANCA, hoje TECA, durante o período das obras do Rivoli) passaram no Porto nomes como Tete Montoliu; Andy Sheppard; Birelli La Grene; Paolo Conte; Courtney Pine; António Pinho Vargas; Tomasz Stanko; Dave Holland; Michel Petrucciani; Didier Lockwood; Italian Instabile Orchestra; Kenny Garrett; Johnny Griffin; Leroy Jones; Chico Freeman; Brad Mehldau; Antonio Hart; Jason Lindner; Dave Douglas; Cecil Bridgwater; Bill Frisell; Django Bates; Carlos Bica; Von Freeman; Terje Rypdal; Erik Truffaz; Albert Mangelsdorff; Steven Bernstein; Bob Brookmeyer; Esbjörn Svensson; Jason Moran; Kenny Wheeler; Jimmy Scott; Brian Irvine; Chick Corea; Bernardo Sassetti; Andy Bey; Lee Konitz; Dee Dee Bridgewater; Jacky Terrasson; Greg Osby; Maria João e Mário Laginha; Hermeto Pascoal; Tord Gustavsen; James Cárter; Wayne Horvitz e Tony Kofi.
Para citar só alguns e só cabeças de cartaz.
JM
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