Passaram 17 dias...
Passaram 17 dias sobre o prazo dado pela Câmara do Porto para anunciar à cidade a entidade que irá gerir o Rivoli a partir de Janeiro de 2007 e nenhuma solução foi apresentada ainda.
Faltam 44 dias para Janeiro de 2007. Será que em Janeiro o Rivoli vai fechar as portas? Alguma entidade conseguirá ainda preparar programação para Janeiro? Ou será que já há alguém a trabalhar nisso?
A incompetência desta Câmara Municipal começa a ser um caso de polícia ou de médico. Situação tanto mais grave quando os próprios trabalhadores não sabem o que lhes irá acontecer. Aparentemente o Fantasporto está descansado para Fevereiro está assegurado o Rivoli para o festival. Mas está assegurado como? Essa ressalva não vinha nas Linhas orientadoras propostas pela câmara para orientação do concurso. A Câmara vai alugar o Rivoli à entidade a quem entregar a gestão, para honrar os seus compromissos? E quem fará funcionar o Rivoli em Fevereiro? Os funcionários da Culturporto ou os da entidade que vai assumir a gestão em Janeiro?
E em que pé esta a ideia peregrina do senhor Presidente da Câmara de juntar candidaturas? Iremos ver o La Féria a gerir o Rivoli de quinta a Domingo e o resto da semana a ser gerida pela Plateia? Iremos ter quatro ou mais entidades a gerir e a usufruir do Rivoli? A própria câmara pagando as contas, o concessionário dos espaços de restauração e duas ou mais entidades das que concorreram ao concurso? Serão os interesses de todos compatíveis? O que ganha a cidade com isto?
O senhor presidente afirmou que a câmara irá poupar dinheiro com esta solução, mas nas suas contas está contemplado ou não a factura da empresa de segurança? E o valor total que a câmara irá pagar por esta solução - incluindo os custo com a extinção da Culturporto, as despesas já assumidas, as ainda não assumidas como a segurança do edifício e o desgaste do material ao longo dos 4 anos de concessão – será esse valor um valor justo pelo que a cidade vai ganhar com a entrega do Rivoli a privados? Serão os presos acessíveis ou irá a Câmara, como já fez no passado adquirir bilhetes para oferecer à população através das juntas de freguesia? Quantas vezes vai a cidade pagar este negócio?
O problema principal dos economistas é serem capazes de gastarem efectivos milhões para conseguirem poupar nos balancetes uns euros.
O problema de alguns políticos e pensarem que a democracia são mini-ditaduras a termo certo.
O problema dos tecnocratas é pensarem que os outros são burros.
Ricardo Alves
Director do Teatro da Palmilha Dentada
Faltam 44 dias para Janeiro de 2007. Será que em Janeiro o Rivoli vai fechar as portas? Alguma entidade conseguirá ainda preparar programação para Janeiro? Ou será que já há alguém a trabalhar nisso?
A incompetência desta Câmara Municipal começa a ser um caso de polícia ou de médico. Situação tanto mais grave quando os próprios trabalhadores não sabem o que lhes irá acontecer. Aparentemente o Fantasporto está descansado para Fevereiro está assegurado o Rivoli para o festival. Mas está assegurado como? Essa ressalva não vinha nas Linhas orientadoras propostas pela câmara para orientação do concurso. A Câmara vai alugar o Rivoli à entidade a quem entregar a gestão, para honrar os seus compromissos? E quem fará funcionar o Rivoli em Fevereiro? Os funcionários da Culturporto ou os da entidade que vai assumir a gestão em Janeiro?
E em que pé esta a ideia peregrina do senhor Presidente da Câmara de juntar candidaturas? Iremos ver o La Féria a gerir o Rivoli de quinta a Domingo e o resto da semana a ser gerida pela Plateia? Iremos ter quatro ou mais entidades a gerir e a usufruir do Rivoli? A própria câmara pagando as contas, o concessionário dos espaços de restauração e duas ou mais entidades das que concorreram ao concurso? Serão os interesses de todos compatíveis? O que ganha a cidade com isto?
O senhor presidente afirmou que a câmara irá poupar dinheiro com esta solução, mas nas suas contas está contemplado ou não a factura da empresa de segurança? E o valor total que a câmara irá pagar por esta solução - incluindo os custo com a extinção da Culturporto, as despesas já assumidas, as ainda não assumidas como a segurança do edifício e o desgaste do material ao longo dos 4 anos de concessão – será esse valor um valor justo pelo que a cidade vai ganhar com a entrega do Rivoli a privados? Serão os presos acessíveis ou irá a Câmara, como já fez no passado adquirir bilhetes para oferecer à população através das juntas de freguesia? Quantas vezes vai a cidade pagar este negócio?
O problema principal dos economistas é serem capazes de gastarem efectivos milhões para conseguirem poupar nos balancetes uns euros.
O problema de alguns políticos e pensarem que a democracia são mini-ditaduras a termo certo.
O problema dos tecnocratas é pensarem que os outros são burros.
Ricardo Alves
Director do Teatro da Palmilha Dentada
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