O senhor de quem me rio.
O senhor de quem me rio – Rui Fernando da Silva, de sua graça (pouca…) é um lapso da democracia. O acrónimo “Rufas”, que aqui inauguro em sua honra, cai-lhe que nem ginjas. Se não, pensem: o lavajão, nos últimos tempos, não tem parado de se lambuzar com o apoucamento que faz dos da cultura mas, pusilânime como é, necessita de permanentemente se exceder, de maneira a que faça crer a si próprio que é valente. Vão ver que não se fica por aqui: é próprio dos da sua laia fazer das fraquezas forças e com falsas modéstias – quando não com sinceras vaidades – ir debitando os seus tolos e torpes objectivos. Aquilo a que chama “a coesão social”, não passa dum chavão sem sentido na sua boca. É só passar pelas ruas da baixa da cidade ao cair da noite e ver a quantidade de cidadãos sem tecto, (mal) abrigados nos portais das lojas, a receberem, alguns, a refeição possível oferecida por organizações de solidariedade e seus respectivos e generosos voluntários. Outra treta é a da reabilitação da baixa – ele é o Bolhão, por exemplo, que vejam lá, está aqui está a ser atribuído à empresa de um broeiro, que por acaso (!!!) tem contas a fazer com uma dama que faz parte do júri de apreciação das candidaturas à sua exploração. Por último e para a risota ser geral, o terceiro objectivo – a “mobilidade”. Diz “Rufas” que a linha de metro da Boavista é fulcral. Pois claro! Ora se os milhões que foram estourados no faz e desfaz da avenida e dos carris do eléctrico do viaduto sobre o Parque da Cidade tiverem de ser devolvidos, vai haver um rabinho a arder. Perguntem-me quem terá de pagar, que eu digo: é o “Rufas”. Daí que a “mobilidade” da treta é apenas para as D. Elviras e, agora, com velhos e novos compinchas para outro circuito não sei de quê, que é a modos que uma Fórmula 1 dos bacocos.
Amigos do Rivoli: se me rio não é por prazer, é para não chorar. “Rufas” quer pôr a cidade em pantanas e o nosso Teatro Municipal é algo que o incomoda porque tudo o que é cultura incomoda os broncos. A cidade, quando a hora chegar, há de dizer NÃO!
O Sem Vergonha
Pequeno glossário de acordo com a 8ª edição do Dicionário da LínguaPortuguesa/Porto Editora.
bacoco - ingénuo
broeiro - grosseiro; rústico
bronco - rude; inculto; ignorante
laia - raça; qualidade; jaez
lavajão - aquele que come com muita sofreguidão
pusilânime - pessoa que tem ânimo fraco; tímido
tolo - vaidoso; ridículo; desagradável
torpe - acanhado; embaraçado.
Amigos do Rivoli: se me rio não é por prazer, é para não chorar. “Rufas” quer pôr a cidade em pantanas e o nosso Teatro Municipal é algo que o incomoda porque tudo o que é cultura incomoda os broncos. A cidade, quando a hora chegar, há de dizer NÃO!
O Sem Vergonha
Pequeno glossário de acordo com a 8ª edição do Dicionário da LínguaPortuguesa/Porto Editora.
bacoco - ingénuo
broeiro - grosseiro; rústico
bronco - rude; inculto; ignorante
laia - raça; qualidade; jaez
lavajão - aquele que come com muita sofreguidão
pusilânime - pessoa que tem ânimo fraco; tímido
tolo - vaidoso; ridículo; desagradável
torpe - acanhado; embaraçado.
1 Comments:
O nosso Rufas anda muito deficitário - além do déficit cultural também sofre de deficit cívico. Alguém se oferece para lhe ensinar o que significa "honrar a palavra"?
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